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/ Políticas & Finanças

Bolsas americanas se recuperam após lucro forte da Apple

Ibovespa não acompanhou e fechou em baixa de 0,62%. Na semana, porém, o índice brasileiro tem alta de 2,7%

Depois de uma semana altamente instável, as bolsas americanas voltaram a fechar no azul nesta sexta-feira, se recuperando das perdas recentes. Tudo graças a uma ajudona da Apple, que divulgou resultados sólidos e garantiu a alta entre as techs. O Ibovespa, por sua vez, não acompanhou o movimento e fechou em queda de 0,62% depois de três dias no azul. No mês, porém, o índice brasileiro sustenta um forte desempenho: alta de 6,7%, uma das melhores bolsas do mundo.

Wall Street viveu uma semana conturbada e instável, com investidores se acostumando com a ideia de um Fed cada vez mais agressivo para combater a inflação. Dois dados, porém, ajudaram as bolsas americanas a engatarem uma recuperação no último pregão da semana. O primeiro veio ontem, após o fechamento do mercado: o balanço trimestral da Apple, a maior empresa de capital aberto do mundo (e portanto o papel com maior peso nos índices acionários americanos).
A produtora de iPhones teve o maior lucro trimestral de sua história: US$ 34,6 bilhões. O número superou as expectativas dos analistas e serviu para mostrar que a empresa da maçã conseguiu superar o apocalipse logístico que o mundo vive desde o começo da pandemia. O smartphone leva componentes de 43 países e depende de chips, um produto em escassez (o que afetou também o mercado global de carros, por exemplo).
Aparentemente, a Apple parece ter superado a pior parte desse caos, dado o seu lucro recorde. Isso colocou os papéis da empresa com alta robusta de 6,75%, o que por si só já puxa o índice para território azul com força. Mas não só: os números da maior empresa do mundo também indicaram que outras techs podem superar expectativas do mercado em meio ao mau humor com o BC americano mais agressivo.
Empresas com alto potencial de crescimento rápido, como as de tecnologia, são mais sensíveis aos aumentos de juros que o Fed já anunciou para os próximos meses – no mínimo três, embora muitos esperem que o número de aumentos na taxa seja maior. É por isso que o índice Nasdaq, que reúne papéis de companhias do segmento, é o que mais sangra nesse início do ano: queda de 12% só em janeiro.
Resultados sólidos, como o da Apple, podem ajudar a estancar a hemorragia, porém. Agora as expectativas estão nos números das outras bigs – Meta (Facebook), Alphabet (Google) e Amazon – que devem sair na semana que vem. Hoje, na esteira da maçã, os papéis delas também fecharam em alta de cerca de 3% cada. Com isso, o Nasdaq teve forte alta de 3,13%, zerando as perdas da semana, enquanto o S&P 500 subiu 2,44%.
Inflação dentro do esperado
O segundo dado que sustentou o bom-humor americano foi ela, a tão falada inflação. Hoje pela manhã saiu o PCE, principal índice de aumento de preços no país e a métrica usada como referência pelo Fed para suas decisões de política monetária. O número subiu 0,4% em dezembro ante novembro, e 5,8% na comparação anual. É bastante – maior patamar desde 1982. A questão é que o número veio dentro do esperado pelo mercado, ou seja, não assustou.
Sem grandes surpresas na inflação, o consenso entreos investidores parece ser que o aumento de juro que o Fed já anunciou para março deverá ser de 0,25 pontos percentuais – e não um salto mais duro de 0,50, como alguns temiam.
Esse alívio deu espaço para investidores focarem nos bons resultados corporativos apresentados pelas empresa. Não foi só a Apple: quase um terço das empresas listadas S&P 500 divulgaram resultados do quarto trimestre de 2021, e 78% delas superaram as estimativas de lucro dos analistas, segundo a consultoria FactSet.
Ibovespa
Apesar do bom humor americano, a bolsa brasileira não decolou e fechou em baixa de 0,62% nesta sexta-feira. Não houve um motivo específico, mas o índice ficou no vermelho depois de uma semana bastante positiva: alta acumulada de 2,7%, enquanto o S&P 500 teve alta semanal de 0,8%, e o Nasdaq ficou no zero a zero após a recuperação de hoje.
O Ibov vem nessa sequência de altas graças ao dinheiro estangeiro entrando, com os investidores gringos procurando ações baratas por aqui (como já explicamos nessa coluna). No mês, a alta até agora é de 6,7% – um dos melhores desempenhos entre as principais bolsas do mundo.
 
Fonte Revista Você S.A.
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